sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Tempo

     A todos os amigos que nos seguem, peço um tempo. São muitos sentimentos, experiências novas e descobertas e precisamos de um tempo para digerir tudo isso. Qualquer que seja o resultado do nosso procedimento, estarei feliz, pois era o necessário para o momento.  Daqui a algumas semanas ou meses, volto para contar que somos mães ou para contar que estamos fazendo novo processo. Desistir jamais!!!! Orem por nós. Confiem sempre!

domingo, 15 de setembro de 2013

Renascimento do Parto

Super indico o filme "O Renascimento do Parto".

Este é um movimento que só cresce... por um mundo melhor! Por mais nascimentos com respeito! Por muito mais mudanças! Urgente!!

http://orenascimentodoparto.com.br/

http://orenascimentodoparto.com.br/#/trailer

Vejam o trailer!


Mais um depoimento emocionante da jornalista Natália, que assistiu o documentário no cinema:

O(re) nascimento dos pais...

25 anos. Mulher. Casada. Jornalista. Nascida às 7h em ponto (diz o registro) de 3 de março de 1988, no quarto branco de lençóis verdes do Hospital Alvorada, em São Paulo. Parto normal, com intervenção - e muitas marcas – de fórceps. Ali não estava meu pai (por medo de não aguentar e passar mal), tampouco fui levada para os braços de minha mãe depois do primeiro e forte choro.

Uma descrição fria demais, mas foi assim – sem poesia – que eu vim ao mundo. E era assim, com parto normal e “sem enrolação”, que eu imaginava que teria os meus filhos. Imaginava, no passado, até que duas primas “malucas” decidiram ter seus filhos em casa. E –pasmem - da ideia “absurda” nasceram três crianças lindas e saudáveis. As mães? Pareciam ainda mais recuperadas do que muitas amigas que fui visitar no hospital depois de terem seus bebês. Mas isso não parecia suficiente.

O parto não como um procedimento médico começou a fazer sentido para mim no dia em que conheci a pequena Amélie. Naquele domingo à tarde, a fofura de pais amorosos protagonizou a cena mais linda que me lembrojá ter visto. E cenas, fotos, têm grande valor para uma jornalista. Pois bem... Ali não estava a profissional. Estava a mulher que sentiu pela primeira vez aflorar um inexplicável desejo de viver a maternidade.

Saí dali e procurei ler sobre o assunto. Blogs, revistas, livros. A cada linha eu me encantava com a ideia e o rito emocionante do nascimento natural. Nenhuma outra opção fazia sentido, mas ainda tinha um problema: a resistência do maridão. Fomos criados cercados por médicos, cirurgias... Nunca adeptos sequer da homeopatia. “Nem pensar”, e interrompeu o assunto.

Ok. Não estou grávida ainda, e a gestação não está nos nossos planos do próximo ano. Mas se nos preparamos tanto para tudo na vida – são anos de faculdade para termos uma profissão; anos de namoro até o casamento; anos de economia até a compra do primeiro apartamento – como e por que não nos prepararmos para o momento mais importante da nossa vida, a chegada do nosso filho?

Consegui fazê-lo então aceitar um convite. E lá fomos nós assistir ao “Renascimento do Parto”. No caminho, nada de muitos comentários, mas alguma coisa ali naquela sala escura emocionou a nós dois. Duvidava que isso aconteceria, mas meu marido esteve atento, aberto a todas aquelas novas informações, mesmo que ainda na categoria de “malucas” para ele. Sim, algo mudou ali, enquanto permanecíamos de mãos dadas.

Sinto que não estamos – ainda – preparados para planejar o nascimento do nosso filho. Há um misto de medo e desinformação que ainda atrapalha, mas uma semente muito mais importante do que esse “detalhe” já foi plantada: a certeza de que queremos que ele ou ela venha quando estiver preparado e da maneira que quiser. Acredito que estamos ainda distantes do dia em que veremos essa ideia disseminada, para aí falarmos no renascimento do parto no Brasil. Ainda assim, pelo menos lá em casa, acho que já nasceram futuros pais melhores...

Estimulação

     Já se passaram muitos dias. Dias que parecem anos, tamanha a quantidade de sentimentos, experiências e dilemas vividos. Já estamos em meados de setembro. E como sonhei que setembro chegasse!!! Ele se esvai, pouco a pouco. Meu coração anda tão pequeno, repleto de ansiedade. Tudo isso parece um poema doloroso, mas não é, estou realmente muito emotiva todos esses dias, e até chorar, algo que faço bem pouco, estou fazendo rotineiramente.
     Mas vamos aos relatos... Fizemos a US basal na Mama B (primeira US) e foram observados 12 folículos, graças a Deus. Ela iniciou a picadinha diária de Puregon, e hoje já estamos na sétima picadinha, usando Puregon isolado mesmo. As picadinhas geraram um reboliço em nosso lar, visto que Mama B odeeeeeeeeiiiia injeções, rsrs. Mas agora ela já nem me dá bom dia, me dá um beijo rápido quando acorda e já fala igual criança: Pega minha picadinha? Eu aplico e depois tomamos nosso café da manhã. Ando mimando muito ela, mais que o normal, pois está com os nervos à flor da pele, devido aos hormônios e também com cólicas e dores nos seios. Os ovários já estão incomodando de tão inchados. Na segunda US, que foi realizada após 5 dias de Puregon, foram observados 11 folículos e fiquei muito triste, pois achava que aumentariam em quantidade, o que não aconteceu. Chorei muito, mas uma amiga virtual falou: Você só precisa de um para realizar seu sonho. E me apeguei a essas palavras, com muita fé.
     Eu, por outro lado, estou tomando hormônios para preparar o endométrio e eles só causam uma dor de cabeça leve e passageira.
     Amanhã temos outra US para medir a espessura do meu endométrio (?) e para ver se os "cachinhos de uva" da Mama B cresceram. Nosso Puregon acabou e amanhã saberemos se teremos que comprar mais ou se daremos continuidade ao tratamento com as medicações que já temos.
     Estamos tomando geléia real pura em jejum e comprarei abacaxi pois li que a bromelina auxilia no processo da FIV. Por favor, não me falem de mais nada que pode ajudar, não consigo encaixar mais nada na minha dieta, rsrs.
     Essa é uma semana decisiva, onde talvez já faremos a aspiração dos óvulos. Vamos ver! Em todo caso, já liguei para minha mãe e minha sogra, ambas estão também ansiosas pelo nosso positivo e já ascenderam velas, estão fazendo jejum e entraram em uma rotina de muita oração. Deus abençoe a todas as tentantes e que nossa primavera chegue com muita luz!